quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Playbook está bem à frente do iPad, diz RIM

por Eric Zeman | InformationWeek EUA*
20/12/2010
Co-CEO da fabricante garantiu que tablet da companhia deixa o da concorrente para trás
O co-CEO da Research In Motion (RIM), Jim Balsillie, afirmou que o Playbook, tablet da companhia, é melhor que o iPad, especialmente para usuários que o utilizam para negócios. Para Balsillie, isso se deve ao fato de que o aparelho virá com o Adobe AIR e Flash, tecnologias que o produto da concorrente ainda não suporta e que tornam o carregamento de páginas da web mais rápidos.Recentemente a RIM publicou um vídeo onde compara os dois tablets na velocidade de carregamento dos web sites. Nele, o Playbook supera o iPad em vários testes.
O aparelho tem display de sete polegadas e tem WebKit, HTML5 e Adobe Flash 10.1 (com hardware de aceleração). Ele também suporta o Adobe AIR e o usuário pode adicionar mais ferramentas de integração.
A RIM anunciou que o tablet terá duas câmeras, poderá reproduzir vídeos de 1080 pixels por meio de uma saída HDMI e também poderá descarregar vídeos pela porta USB. Ele ainda vai ter processador dual-core de 1 GHz, com multiprocessador simétrico de 16 GB de memória RAM.
O software QNX usará Linux e POSIX, além de outras plataformas. O co-CEO da RIM, Mike Lazaridis, destacou que o Playbook é construído sobre uma plataforma segura, que está totalmente preparada para vir com todas as ferramentas que a TI já tem para controlar os aparelhos BlckBerry.

LG abrirá outra fábrica no Brasil

por Thaís Sabatini | IT Web
21/12/2010
Empresa pretende aumentar a produção no País
A LG Eletronics anunciou nesta segunda-feira (20/12) que vai abrir outra fábrica no Brasil e vai aumentar a produção de produtos eletrônicos.
A empresa, que não deu detalhes sobre os investimentos que serão feitos, deve utilizar um terreno cedido gratuitamente por uma cidade brasileira, segundo o publicado pela agência EFE.
A fábrica deverá ficar em Paulínia, no interior de São Paulo, e produzirá refrigeradores, fogões e outros produtos a partir de outubro de 2011.
Procurada pela redação, a assessoria de imprensa informou que não tem tem mais informações sobre o assunto.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Microsoft deve relançar tablet projetado em 2001

"Em cinco anos eu prevejo que será o formato de PC mais popular vendido nos EUA", disse Bill Gates, em 2001, sobre o Tablet PC. O dispositivo era uma tentativa da Microsoft de lançar o formato no mercado.
 
Agora, quase dez anos depois, a companhia ameaça relançar a tecnologia, que à época não vingou, na Consumer Electronics Show, em janeiro, para rivalizar com o iPad, da Apple, segundo o jornal The New York Times.
O dispositivo era, basicamente, um notebook com tela sensível ao toque e sistema Windows, cujo objetivo era incorporar ao PC aspectos do uso de papel e caneta. 

Gates foi talvez o maior incentivador dos tablets. Em 2000, introduziu o Tablet PC. No ano seguinte, disse que ele seria um avanço para os PCs mais importante do que os notebooks e revelou que já usava um modelo como seu computador diário. Modelos e formatos surgiram na sequência --com teclado removível, por exemplo-- e o aumento de recursos para tablets no Office e no Windows. 

Ainda que a previsão de Gates não tenha se confirmado, uma vez que os tablets ainda são um produto de nicho, o sucesso do modelo já aponta para uma possível tendência. 

O fundador da Microsoft costuma referir-se aos tablets como PCs completos voltados à produção (e não ao consumo) de conteúdo. Para ele, no entanto, o sucesso do iPad não mudou muito sua visão - ele insiste na importância de itens como caneta e teclado.


Fonte: http://pcmag.uol.com.br/conteudo.php?id=3551

Conhecendo o Google Chrome OS

Rafael Rigues, PC World Brasil
15-12-2010
Novo sistema da Google nos convida a “viver na nuvem”. Mas será que dá pra ser produtivo usando apenas um navegador?
Chrome OS. Tá aí um conceito estranho. A Google quer que troquemos nossos notebooks com Windows, Linux ou Mac OS X por máquinas sem disco rígido, permanentemente conectadas à web e equipadas com um sistema operacional que é praticamente um navegador rodando em tela cheia. Os aplicativos viram sites web 2.0 e nossos documentos, músicas, vídeos e fotos serão armazenados “na nuvem” onde estarão sempre à disposição, desde que haja uma conexão à internet.
Em troca, as promessas são muitas: mais segurança graças a um recurso que repara o sistema automaticamente caso este detecte problemas ou modificações não autorizadas, mais agilidade, programas e sistemas sempre atualizados e backup automático de arquivos e configurações. Se um notebook com Chrome OS for perdido ou danificado, basta fazer login em outro e em questão de minutos tudo será como antes.
Mas será que é mesmo possível ser produtivo apenas com o que está disponível na web? Resolvemos experimentar passando um dia com o sistema da Google. Como a única máquina oficial com Chrome OS, onotebook-protótipo Cr-48, só está disponível para poucos afortunados nos EUA, tivemos de improvisar usando uma versão não-oficial do sistema adaptada para rodar em PCs comuns a partir de um pendrive.
Essa versão é batizada de “ChromiumOS Vanilla”, e foi criada a partir do código-fonte oficial do sistema (livremente disponível sob uma licença Open Source) pelo hacker Hexxeh. O arquivo disponível para download (baixamos a versão 0.8.71 de 28 de Outubro de 2010) tem cerca de 230 MB, e deve ser gravado em um pendrive de pelo menos 2 GB. As instruções podem ser encontradas no site oficial de Hexxeh.
Usando o sistema
Na primeira vez em que o Chrome OS é executado, surge na tela um assistente de configuração. É tudo muito simples, basta selecionar um idioma e informar qual conexão de rede deve ser usada, digitar seu usuário e senha do Google e usar a webcam para tirar uma foto para o seu perfil (opcional).
chromium_login.jpg
Tela inicial de configuração do Chrome OS
Após o login surge em tela cheia o Google Chrome, praticamente idêntico às versões para Windows, Linux e Mac OS X já disponíveis. Se o navegador Chrome em seu PC estiver configurado para sincronizar preferências com o Google, todos os seus favoritos, extensões e temas serão automaticamente importados assim que você fizer login. 
Não há barra de tarefas, menu iniciar, gerenciador de arquivos, painéis de controle, ícones, pastas, bloco de notas ou paciência. A Google leva bastante a sério o slogan “a web, e nada mais”: toda a interface do sistema operacional se resume ao navegador, e não há nada além dele. Nada mesmo.
Os aplicativos são os mesmos serviços Web 2.0 que você já conhece e provavelmente já usa no dia-a-dia. E-mail? Há o GMail, Hotmail, Yahoo! Mail e outros. Pacote Office? Google Docs ou Zoho Office. Edição de imagens? Picnik e Aviary. Twitter? Há o Seesmic, Tweetdeck, Hootsuite e muitos outros.
Para facilitar a descoberta de novos aplicativos a Google criou uma loja online, a Chrome Web Store, que já está no ar e pode ser utilizada por qualquer usuário do Google Chrome. Basta visitarhttp://chrome.google.com/webstore. Os aplicativos são divididos em categorias, e além deles há temas e extensões para o navegador. Clicar em um aplicativo leva a uma página com mais informações sobre ele e um botão para fazer a instalação. 
chrome_webstore.jpg
Chome Web Store: aplicativos rodam dentro do navegador
Mas ao clicar no botão não será feito nenhum download. Basicamente, ao “instalar” um aplicativo tudo o que você faz é adicionar um atalho para ele, que será visível numa lista junto com seus favoritos e sites recentemente visitados sempre que você abrir uma nova aba do navegador. Basta um clique no ícone e o aplicativo abre em uma nova aba.
A idéia de fazer tudo dentro de uma aba do navegador é estranha a princípio, mas dá para trabalhar. Consegui ler e responder e-mails (usando o cliente web do Microsoft Exchange), escrever artigos (com o Google Docs) e editar e publicar imagens (com o Picnik), sem abrir mão de confortos como a Web Radio com minhas músicas favoritas (via Shoutcast.com) ou necessidades como o cliente de mensagens instantâneas (Meebo) que me conecta a colegas de trabalho.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Activision confirma a produção de "Prototype 2"; jogo chega apenas em 2012

do Gamehall

A Activision e a Radical Entertainment anunciaram oficialmente o lançamento de "Prototype 2" durante o Video Game Awards, premiação da televisão norte-americana transmitida pelo canal Spike no último sábado (11).

Segundo as produtoras, o jogo está previsto para chegar às lojas em 2012 e apresentará um novo personagem principal, o sargento James Heller, que parte em uma busca para matar seu criador, Alex Mercer, ninguém mais, ninguém menos que o personagem principal do primeiro jogo.

Tal informação confirma as especulações de que o vídeo liberado pela produtora na última semana, que mostrava algumas cenas do "Prototype" original, insinuando que uma continuação estaria a caminho. Agora, algumas dúvidas sobre o misterioso vídeo foram respondidas, como a enigmática frase do site oficial do projeto, "Murderyourmaker.com" (assassine o seu criador).

Produzido pela Radical Entertainment, "Prototype" foi lançado em 2009 para PlayStation 3, Xbox 360 e PC. A trama apresenta o personagem Alex Mercer, uma cobaia para um experimento do exército que deu errado e agora, com seus recém-adquiridos poderes mutantes, deve acabar com Manhattan e com todos que cruzarem seu caminho até levar a justiça àqueles que lhe transformaram neste monstro. Alex é capaz de transformar-se em uma "réplica" perfeita de outras pessoas, roubando inclusive habilidades e poderes.

Estudo aponta que streaming está acabando com os DVDs

Estudo aponta que streaming está acabando com os DVDs

Indústria de DVDs e Blu-Rays deve perder US$ 4.6 bilhões até 2014, afirma estudo da In-Stat
Segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 às 19h30
A empresa de pesquisa de mercado In-Stat publicou um estudo que aponta que os meios tradicionais de mídia física, como os DVDs, estão perdendo cada vez mais espaço para a distribuição pela Web. 

De acordo com a pesquisa, essa fatia do mercado deve perder cerca de US$ 4.6 bilhões entre 2009 e 2014. O Blu-Ray pode experimentar um aumento de vendas durante o período, mas não o suficiente para compensar a queda dos DVDs. 

Por outro lado, as vendas e streaming de vídeos pela internet devem ganhar força. A In-Stat observou que a renda desse tipo de distribuição deve crescer dos atuais US$ 2.3 bilhões para US$ 6.3 bilhões nos próximos cinco anos.

Outro setor que será impactado é o mercado televisivo. No caso americano, a In-Stat espera que o download de programas de TV deve "mais do que triplicar" entre 2010 e 2014. Os vídeos sob demanda também podem crescer e atigir o valor de US 3.5 bilhões até 2014.


Vazamentos de dados levam militares americanos a banir DVDs e pen drives

Por PC World/EUA

Publicada em 10 de dezembro de 2010 às 19h40

Lista negra de mídias é a mais recente medida de defesa contra o Wikileaks, que publicou mensagens diplomáticas confidenciais dos EUA.

Mídias removíveis, como CDs, DVDs e drives USB não são mais permitidos em computadores militares de uso restrito.
A lista negra de mídias feita pelos militares americanos é a mais recente medida de defesa contra o Wikileaks, que em meados de novembro começou a publicar centenas de milhares de mensagens confidenciais entre os Estados Unidos e os diplomatas.
O soldado de primeira classe Bradley Manning é acusado de gravar a correspondência em um CD marcado "Lady Gaga", que foi entregue ao Wikileaks.
A solução parece simples: é só banir o uso de mídia removível que os vazamentos não ocorrerão mais, já que não seria mais possível retirar arquivos confidenciais das porções secretas das redes militares. Segundo a Wired, as tropas correm o risco de enfrentar uma corte marcial caso desobedeçam a ordem.
O único problema é que mídia removível é muito importante para computadores sigilosos, que são frequentemente desconectados da rede militar. A instituição reconhece que banir mídia removível vai dificultar as operações.
Banir DVDs e memórias removíveis pode parecer um exagero, mas também é uma lembrança de que, na era da computação em nuvem, a velha mídia removível ainda representa um enorme risco de segurança. 
Veja, por exemplo, a fascinante história de um worm que se infiltrou no programa nuclear do Irã. Como a instalação não era ligada à Internet, o worm encontrou seu caminho infectando computadores domésticos naquele país e pacientemente esperou que alguém que trabalhasse na planta levasse trabalho para casa em um pen drive.
Desconfie da nuvem se quiser. Mas, se quiser lidar com informações sigilosas, às vezes é um singelo CD com a capa da Lady Gaga que o deixará em apuros.
(Jared Newman)

Para analista de Wall Street, lançamento do Windows Phone 7 foi um sucesso

Por Computerworld/EUA

Publicada em 13 de dezembro de 2010 às 08h30

Se a vitória da Microsoft no mundo dos smartphones se confirmar, a vítima terá sido a plataforma Android e o maior beneficiado, o iPhone.

Um proeminente analista financeiro de Wall Street declarou, na sexta-feira (10/12), que o Windows Phone 7 foi um “sucesso de lançamento” e que a Microsoft comercializará a nova plataforma de maneira bastante agressiva, levando a um possível confronto com os smartphones Android - o que acabaria por beneficiar o iPhone.
Muitos ainda discutem se o WP7 teve ou não uma estreia bem-sucedida. Consultas aleatórias a revendas nos Estados Unidos e no Reino Unido revelaram um número limitado de vendas e até alguma escassez de produtos. Também tem havidopoucos comentários sobre o sucesso do WP7 tanto pela Microsoft como pela AT&T, a operadora com mais modelos de iPhone.
No entanto, o analista Charles Wolf, da Needham & Co., afirmou que o lançamento de 8 de novembro nos EUA, ocorrido após lançamentos em outros mercados, foi “um sucesso”. Mas Wolf destacou que apenas 135 mil usuários ativos tinham aderido ao app do Facebook para o WP7 em 30/11 – uma possível indicação do número de celulares WP7 vendidos até aquela data. Sua pesquisa foi divulgada em primeira mão pela AppleInsider.
Força bruta
Apesar disso, Wolf argumentou que a Microsoft vai usar seus 500 milhões de dólares de orçamento de marketing para “comprar o suporte dos maiores fabricantes de smartphones”. Ele afirmou que o lançamento do WP7 foi um sucesso, mas disse que, se ele for mesmo bem sucedido como imagina, o maior perdedor será a plataforma móvel Android.
Na ocorrência de uma batalha entre o WP7 e o Android, o iPhone sairia ganhando, concluiu.
“Com o crescente equilíbrio entre as marcas, o iPhone poderia sair como o único homem de pé nessa corrida”, acrescentou Wolf.
A análise de Wolf traz muitos fatores que devem ser considerados na guerra entre as plataformas de smartphone, incluindo a forma como o Android e o WP7 trabalham com os diversos fabricantes, como HTC, Samsung, LG, Motorola e Sony Ericsson, ao passo que a Apple fabrica sozinha seus iPhones – um modelo seguido também pela Research In Motion com seu BlackBerry.
Android no prejuízo
Wolf disse que, se o WP7 sair vitorioso nos próximos meses, “será difícil não concluir que a plataforma Android sofrerá mais impacto do que outros sistemas operacionais, por conta da semelhança dos dois modelos de licenciamento”.
O analista também sabe que o iPhone deverá ganhar mais uma distribuidora nos EUA em 2011 – a operadora Verizon Wireless -, o que causaria mais prejuízo ao Android.
“O Android beneficiou-se da ausência do iPhone na rede da Verizon, porque a operadora gastou bastante para promover a plataforma como uma alternativa ao iPhone”, disse Wolf. “O Android cresceu, de fato, no vácuo deixado pela implosão do Windows Mobile.”
O Windows Mobile é o predecessor do WP7 e ainda roda em muitos handhelds resistentes a impacto e outros aparelhos, mas sua instalação para smartphones foi considerada um erro. A Microsoft fez grandes mudanças em suas equipes de desenvolvimento para criar a nova plataforma WP7.
(Matt Hamblen)

MIT utiliza Kinect para desenvolver tecnologia de "Minority Report"

Por IDG News Service

Publicada em 10 de dezembro de 2010 às 14h53

Instituição desenvolveu um sistema que permite percorrer, selecionar e ampliar imagens, apenas com gestos das mãos.

Desde o lançamento do filme Minority Report, de Steven Spielberg, eu sempre quis controlar o meu computador apenas com gestos no ar. Principalmente, porque grande parte das atividades que realizo exigem inúmeros cliques no mouse e não há nenhuma maneira de automatizar isso.
Mas, graças à pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, essa realidade está mais próxima do que podemos imaginar. 
O MIT desenvolveu um sistema de identificação de mãos utilizando o tão comentando Kinect da Microsoft. Ele é capaz de detectar a palma e os dedos da mão, permitindo aos usuários percorrer uma lista imagens, selecionar e até ampliar uma foto exibida, igual ao filme de Spielberg.

 

A interface foi projetada por integrantes do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação do MIT e utiliza um driver libfreenect, para fazer a interação entre o Kinect e o Linux, além de diversos softwares desenvolvidos pela própria instituição.
Durante o processo, não é necessário utilizar de luvas ou qualquer outro material. 
O código utilizado foi postado pelo grupo no site http://www.ros.org/wiki/kinect.
(Alessondra Springmann)

Conteúdo das comunidades do Orkut será anexado à busca do Google

Por Redação do IDG Now!

Publicada em 13 de dezembro de 2010 às 19h45

O objetivo é tornar as discussões acessíveis a todos os internautas, inclusive aos que não estejam inscritos na rede social.

O engenheiro de software do Orkut, Bruno Fonseca, anunciou nesta segunda-feira (13/12), no blog oficialdo serviço, que o conteúdo das comunidades da rede social será, em breve, indexado à busca do Google.
Segundo Fonseca, o objetivo é tornar as discussões acessíveis a todos os internautas, inclusive aos que não estejam inscritos no Orkut. Ele ressalta, no entanto, que só as comunidades abertas – que sejam visíveis a não-membros – serão incorporadas à busca, e que, aqueles que não forem da rede social não conseguirão visualizar as fotos ou os nomes dos autores dos comentários.
Estima-se que 26 milhões de usuários no Brasil tenham uma conta no Orkut, algo em torno de 70% de todos os internautas ativos no país. O Facebook, seu principal rival e maior rede social do mundo, com mais de 600 milhões de usuários, tem pouco mais de um quinto disso: 5,5 milhões.

Internet se iguala à televisão nos Estados Unidos em número de horas dedicadas pelos usuários

Internet se iguala à televisão nos Estados Unidos em número de horas dedicadas pelos usuários



ste é o primeiro ano da pesquisa em que as pessoas têm relatado gastar quantias iguais de tempo nas duas atividades
Segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 às 19h53
Um estudo publicado pela Forrester Research, nesta segunda-feira (13), confirmou que o consumidor americano comum agora passa tanto tempo na internet quanto assistindo televisão.
A estatística representa uma grande mudança para o país, pois este é o primeiro ano da pesquisa em que as pessoas têm relatado gastar quantias iguais de tempo nas duas atividades: 13 horas por semana, 52 horas mensais. 
No entanto, isso não significa que as pessoas estão gastando menos tempo assistindo TV, pois estes números se mantiveram praticamente os mesmos. Mas signigica que o uso da internet tem crescido de forma dramática, 121% nos últimos cinco anos. Então, a pergunta que fica na cabeça é: afinal, o que as pessoas estão deixando de fazer? Segundo a pesquisa, ouvir rádio e ler revistas e jornais online, por exemplo.
Na pesquisa, o e-commerce e as redes sociais tiveram o maior aumento de popularidade desde 2007. Há três anos, apenas cerca de um terço dos norte-americanos compravam online e agora quase dois terços já aderiram à moda. Nas redes sociais, a porcentagem de pessoas que entravam regularmente em sites como o Facebook era 15% e agora passou para 35%.
Já os serviços de rádio streaming como o Pandora ou microblog como o Twitter não atingiram a massa ainda. Até mesmo a leitura de blogs é feita por uma pequena parcela da sociedade, cerca de 18% das pessoas entrevistadas. "A realidade é que este tipo de atividade na web nunca terá o apelo de massa como o email, que é usado por 92% das pessoas", relata a pesquisadora Jacqueline Anderson. A teoria da pesquisadora é que as pessoas têm mais probabilidade de adotar uma tecnologia que atende a uma necessidade geral, e se adapte facilmente com outras coisas que estavam fazendo, do que com inovações.
No Brasil, em uma pesquisa realizada pelo Ibope Nielsen, a média de horas que os brasileiros gastam na internet só vem aumentando. Em fevereiro de 2010 o estudo apontava que os brasileiros passavam 44 horas mensais navegando na web e em junho do mesmo ano pularam para 45 horas.

Fanáticos por exercícios podem ganhar presentes tecnológicos

DA REUTERS



Estamos na era do exercício inteligente, com celulares que marcam os quilômetros da corrida, esteiras que interagem com treinadores virtuais e chips de computador que dão inteligência artificial até para a corda de pular.
Especialistas afirmam que se for dar um presente tecnológico ao seu amigo da academia, certifique-se de que o tênis com chip é do tamanho certo e o aplicativo se aplique.
"Tente combinar o presente com a pessoa" é o conselho de May Jayne Johnson, do American Council on Exercise. "Para pessoas mais velhas, recomendo o Wii Fit", um videogame interativo que ela afirma ser ótimo para exercitar o equilíbrio e a coordenação.
"E ainda conta com aplicativos interessantes, como jogos de boliche, tênis e ioga", disse a fisiologista de exercícios .
Já Liz Neporent, especialista em exercícios físicos que adora tecnologia e é co-autora do lançamento "Exercícios para Leigos, Quarta Edição", que conta com um capítulo inteiro sobre inovações tecnológicas. Ela afirmou que tudo o que alguns idosos querem de Natal é um iPad.
É o ano do aplicativo. Cerca de 40 mil aplicativos, ou mais, já estão disponíveis para o iPad, segundo o porta-voz da Apple Ted Miller. E existe um programa para tudo no mundo dos exercícios, desde aplicativos para cronometrar e rastrear a rota de sua corrida a um lembrete para não esquecer de ir para a academia.
"Ioga é a moda do momento no iPad. Você pode programar para assistir a aula pelo aparelho", disse Miller.
Para quem gosta de números, Neporent lembra a tendência do chip, que hoje em dia pode ser encontrado embutido em tudo, desde tênis de corrida a braceletes e relógios e cordas de pular, todos os quais também podem dar excelentes presentes.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Electrolux Infinity i-Kitchen: Linux embarcado na geladeira


O refrigerador acima, com o pomposo nome de Electrolux Infinity i-Kitchen, roda Linux embarcado em uma tela sensível ao toque do lado de fora do aparelho (óbvio) e que realiza algumas funções básicas como mostrar receitas e fotos. Ela já está à venda no mercado brasileiro (preço sugerido: R$ 5.999) desde outubro.
O mais legal: todo o desenvolvimento de hardware e software foi feito aqui no Brasil, pelo pessoal daProFusion, lá de Campinas, em parceria com a turma da Electrolux (em Curitiba) e da Freescale (também em Campinas). Conversei hoje com o pessoal da ProFusion sobre o projeto e outras coisas bacanas que podem vir no futuro para geladeiras e eletrodomésticos em geral.
A configuração da “geladeira” é um computador sensível ao toque (tela de 800 x 480) com processador Freescale (iMX25 de 400 MHz com arquitetura ARM) e uma entrada USB para mostrar fotos na tela (e atualizar firmware, mas não conte isso pra sua mãe). A capacidade do refrigerador é de 540 litros.
A turma da ProFusion (Gustavo Sverzut Barbieri, Ulisses Furquim, Luis Felipe Strano Moraes, Rafael Fonseca e Bruno Dilly) se formou na Unicamp, passou um tempo no INDT em Recife  e voltou para Campinas pra criar software para sistemas embarcados em diversos projetos. “Usamos uma plataforma baseada no Freescale já usado em carros, e tivemos que criar uma interface  gráfica fácil de usar e intuitiva”, diz Barbieri.
Mas que diabos esse PCzinho embarcado faz? Tem um 600 receitas (em 7 categorias, fornecidas pela revista “Cláudia”), funciona como porta-retratos digital, marcador de recados, organizador de tarefas, agenda com contatos telefônicos, calendário e 50 dicas (!) para “facilitar o dia-a-dia, promover o bem estar e contribuir para a preservação do meio-ambiente”. Item essencial off-tecnologia: máquina de gelo na porta.
Os desafios do projeto, pro pessoal da ProFusion, foram otimizar o software ao máximo para o hardware (que, digamos, não é nada comparável a qualquer smartphone com chip de 1 GHz hoje), deixar o boot mais rápido e a interface mais bonita. Todo o desenvolvimento foi feito em um ano (mais ou menos) e vai funcionar como um “abre-alas” pra empresa, que tem outros projetos embarcados em desenvolvimento (citam como clientes Samsung, Google e Intel/projeto MeeGo).
Mas, após uma geladeira com tela sensível ao toque e “receitas de revista Cláudia”, o que pode vir em um futuro eletrodoméstico embarcado? Na visão dos caras, um monte de coisa. “Conectividade estava nos planos desse refrigerador”, explica Barbieri, “mas ficou de fora”. Quem sabe em versões futuras? “Tem que ser um acesso direcionado à web. Ninguém vai ficar navegando em pé na porta da geladeira. Dá pra acessar receitas em um site, ou enviar pra um parente. Ou ver fotos no Flickr como porta-retratos, acessar previsão do tempo.”
Em um passo mais além, Barbieri pensa grande: “por que não ajustar o relógio do refrigerador via internet e, com isso, programar outros eletrodomésticos em volta?”. O hardware para esse tipo de recurso existe (Wi-Fi, 3G, Zigbee). Mas, pelo discurso, dá a entender que o próximo recurso será mesmo um navegador para um futuro refrigerador – afinal, não existe “mágica” ainda que detecte o estado dos alimentos dentro de uma geladeira e mande instruções pro seu celular quando estiver perto do supermercado (ideia dos caras, garanto). Eu, particularmente, não pagaria R$ 5.999 em uma geladeira, mas quase toda inovação começa cara até se popularizar, certo?
O refrigerador em um vídeo oficial:
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Aproveitei a conversa com os meninos da ProFusion pra fazer a classica pergunta: “e onde vocês encontram gente pra trabalhar com sistemas embarcados?”. Resposta: “É difícil pra caramba”. A empresa usa a Unicamp como base para fomentar profissionais, “mas não é suficiente”, nas palavras de Barbieri. “Estamos sempre procurando profissionais também na USP e Unesp, acabamos de contratar dois argentinos e estamos expandido horizontes. Treinar gente também é caro, demora para o funcionário começar a produzir”, conclui. O que causa tanta falta de gente? Hoje, o caminho mais fácil se chama “desenvolvimento para iPhone”, em um mercado que começa a mostra sinais de saturação – a conferir.