Processadores AMD Fusion A-Series, veja os modelos e preços

Uma das brigas que trazem vários benefícios para o usuário final é o confronto das empresas AMD  e INTEL, que a cada lançamentotrazem novidades para o mundo tecnológico de processadores. E a última ficou para o lançamento dos novos processadores AMD Fusion A-Series, que foram apresentados no dia 14 de junho.

Com a AMD da série Fusion A-Series agora os processadores Sandy Bridge da Intel que tem as linhas i3, i5 e i7 da segunda geração terão concorrente a altura. Para competir com essas linhas da Intel, a AMD até nomeou seus processadores com nomes que lembram o concorrente, pois para esse ano terão os novos dispositivos A4, A6 e A8.

Essa noticia veio depois que a Intel lançou os processadores de segunda geração com atecnologia que utiliza o GPU HD Graphics, que é o sistema onde controla e melhora a parte gráfica de um computador sem precisar de uma placa de vídeo dedicada – nos casos dos usuários que precisam de pouca memória gráfica. Com os processadores e GPUs da AMD essa combinação ficou mais potente, pois mesmo o mais simples da série já consegue processar comandos como ver filmes em HD e jogar games menos pesados sem problemas.

Segundo a empresa AMD, todos os processadores da série Fusion A-Series serão compatíveis com sistemas de três dimensões ou 3D para games, reprodução de mídias Blu-Ray, possibilidade de configurar vários monitores e suporte para DisplayPort/HDMI 1.4/USB 3.0. Outra novidade é que a AMD lançou essa nova série de processadores com arquitetura Llano de 32 nm, sendo assim a primeira geração dessa tecnologia, com isso a empresa promete mais avanços mesmo depois desse lançamento.

O que deixará os usuários mais felizes é que com essa nova tecnologia dos processadores AMD Fusion A-Series, as baterias poderão ter mais autonomia com duração de até 10 horas.

Os preços médios dessa novidade variam de US$ 499 a US$ 599. Veja uma lista dos modelos lançados pela AMD:

• A4-3300M (2 núcleos) – clock do processador de 1.9GHz/2.5GHz e clock gráfico de 444MHz
• A4-3310MX (2 núcleos) – clock do processador de 2.1GHz/2.5GHz e gráfico de 444MHz
• A6-3400M (4 núcleos) – clock do processador de 1.4GHz/2.3GHz e gráfico de 400MHz
• A6-3410MX (4 núcleos) – clock do processador de 1.6GHz/2.3GHz e gráfico de 400MHz
• A8-3500M (4 núcleos) – clock do processador de 1.5GHz/2.4GHz e gráfico de 444MHz
• A8-3510MX (4 núcleos) – clock do processador de 1.8GHz/2.5GHz e gráfico de 444MHz
• A8-3530MX (4 núcleos) – clock do processador de 1.9GHz/2.6GHz e gráfico de 444MHz

Pesadão, tablet para ambiente profissional é duro na queda

Guilherme Tagiaroli*

Do UOL, em Las Vegas

O mercado de tablets nos Estados Unidos é enorme; há dezenas deles à venda. Para diferenciar-se, as marcas começam cada vez mais a criar produtos de nicho: é o caso do modelo Toughpad, da Panasonic. O portátil, que pesa 950 gramas (contra 613 gramas do iPad 2 com 3G), é voltado para o ambiente corporativo e, em função disso, aguenta bem eventuais acidentes como queda, derramamento de água e contato com poeira. Uma boa alternativa, por exemplo, para um engenheiro que levar seu ultraportátil ao vistoriar obras.

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Feira vai do tablet 'mais fino do mundo' ao 'à prova d'água'

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Foto 6 de 13 - Shiro Kitajima, diretor da Panasonic, exibe tablet Toughpad na CES 2012. Modelo A1 tem tela de 10,1 polegadas, sistema Android e resiste a quedas, além do contato com água e poeira Ethan Miller/Getty Images/AFP

A linha de tablets durões deve chegar ao mercado norte-americano ainda no primeiro trimestre de 2012, mas o preço não foi divulgado na feira de tecnologia CES 2012, em Las Vegas.

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  Shiro Kitajima, da Panasonic, pega o Toughpad do chão depois de deixá-lo cair durante a apresentação na CES 2012

Nos testes realizados, o modelo FZ-A2 resistiu a diferentes tipos de quedas. Durante uma apresentação da Panasonic, o executivo Shiro Kitajima (de propósito ou não) também deixou cair um Toughpad, então a equipe doUOL Tecnologia achou que não haveria problemas em repetir o acidente.

Primeiro foi uma queda daquelas que faria o dono de qualquer tablet arrepiar: ele foi solto a 1,5 metro (com a tela para cima). Nada de ruim aconteceu, o eletrônico continuou intacto. A segunda tentativa foi mais maldosa, fazendo com que o aparelho batesse de quina quando chegasse ao chão – seria mais fácil danificar o eletrônico dessa forma. Novamente intacto.

A terceira e talvez mais radical queda, com a tela voltada para baixo, não aconteceu. Essa tentativa foi barrada pelo expositor do estande, que só tinha aquela unidade do tablet disponível, e disse que não queria correr riscos. Poxa, mas estava tão legal... Também não foi possível testar a resistência do tablet a água e a poeira.

O Toughpad (a palavra tough significa duro) FZ-A2, exposto durante a CES 2012, chegará ao mercado com o sistema Android Honeycomb 3.2, processador dual-core de 1,2 Ghz, 16 GB de armazenamento, duas câmeras (uma frontal de 2 megapixels e uma traseira de 5 megapixels). Há ainda outro modelo chamado FZ-B1 que tem uma tela menor e também deve ser lançado neste ano.

Usuários do Megaupload ficam na mão com fechamento do site pelo FBI

Guilherme Tagiaroli

Do UOL, em São Paulo

O FBI, polícia federal americana, fechou o site Megaupload nesta quinta-feira (19) sob a acusação de que o serviço abrigava uma série de conteúdos piratas. No entanto, o site de compartilhamento de arquivos também abrigava arquivos de internautas, que utilizavam o site como backup ou mesmo para o envio de arquivos grandes.

Gabriel Von Doscht, diretor de planejamento da Agência Preza, foi um dos usuários brasileiros lesados pelo “apagão” do Megaupload. Como a companhia em que ele trabalha faz a divulgação da banda Bidê ou Balde, ele mantinha uma série de materiais sobre a banda no site.

“A gente mantinha centenas de arquivos – de clipes a músicas inéditas – no Megaupload. Recentemente, lançamos a discografia deles completa para download. E as pastas, é claro, estavam todos no Megaupload”, disse Von Doscht. Neste caso, a grande vantagem do serviço é a facilidade ao enviar conteúdos grandes pela internet. Basta subir o arquivo no serviço e enviar o link para download.

Apesar de não usar o Megaupload para fins profissionais, Hana Dourado, estagiária em produção de TV, mantinha backup de arquivos, para se prevenir dos problemas frequentes em seu computador. “Só de arquivos pessoais (trabalhos de faculdade, fotos e vídeos particulares) eu tinha 10 GB armazenados no serviço”, disse ela, que ainda comentou que tinha “mais de 30 filmes difíceis de achar”.

“No Megaupload, basicamente, armazeno arquivos de música, extraídos a partir de CDs meus ou disponibilizados pelos próprios artistas. A maioria das músicas é rara ou de artistas sem grande visibilidade comercial”, comentou o designer gráfico Evan Morais, outro usuário assíduo do serviço de compartilhamento.

Independentemente de pagar ou não pelo serviço, os usuários não receberam nenhum tipo de notificação sobre a previsão de restabelecimento do site ou alguma forma alternativa para baixar os arquivos armazenados – mesmo os que não infringem as leis de direitos autorais dos Estados Unidos. Gabriel mantinha uma conta premium (que expirou recentemente), enquanto Hana e Evan tinham cadastros gratuitos na página.